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HELLBOY E O HOMEM TORTO – CRÍTICA (SEM SPOILER)

“A mais fiel adaptação de Hellboy dos quadrinhos para telona”

Quarto filme adaptando o personagem Hellboy chega as telonas, criado por Mike Mignola na década de 90, tendo suas histórias em quadrinhos lançadas pela editora Dark Horse.


A direção do longa fica a cargo de Brian Taylor, conhecido por seu trabalho em produções de ação como; Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança de 2011, Gamer: Jogo Mortal de 2009 e Adrenalina de 2006.


Daí você pensa; o diretor não tem grandes filmes, o projeto tem orçamento pequeno, sem atores conhecidos do grande público, não tem o estilo de filmes de super-herói da atualidade, acabamos de citar todos os ingredientes para formula do fracasso.


A resposta seria CORRETO, mas nesse caso ERRADO, pôs esses elementos ajudaram essa nova adaptação a ficar o mais fiel possível ao material fonte.

Se você previamente já leu as histórias e curte esse universo do Hellboy mais investigativo e voltado para o terror, vai se surpreender nessa nova trama, que adapta a premiada história em quadrinho Hellboy e O Homem Torto lançada em 2008.


Hellboy e dois agentes novatos da B.P.R.D. (Agência de Investigações Paranormais) estão retornando num trem depois de capturar uma aranha gigante durante uma missão, depois de passarem por problemas durante esse transporte, Hellboy e a agente Adeline Rudolph, vão parar na zona rural dos Apalaches, e ao pararem pra pedir ajuda de uma moradora local, se deparam com um menino que esta amaldiçoado.


Então conhecemos Tom Ferrell que é um ex-morador da vila, que esta retornando pra reencontrar seus pais depois de anos afastado, que se compromete a levar o Hellboy até a localização da bruxa que fez o feitiço, e acabam descobrindo que essa pequena comunidade é assombrada por bruxas e liderada pelo demoníaco Homem Torto, e assim começa a nossa jornada

Seguindo essa vibe de filme de terror, Hellboy e O Homem Torto cria uma ambientação bem imersiva com clima de isolamento daquela região (um pranto cheio pro mal reinar e passar pelas situações mais bizarras possíveis), o designer de produção é muito bom e não deixa a desejar, além de toda caracterização dos personagens que esta muito fiel a sua versões dos quadrinhos.


Um grande destaque é o quanto o quadrinho é referenciado todo o tempo e não com simples fanservice jogado tela, e sim como uma base solida pro desenvolvimento da trama, ao ponto de ter diálogos e enquadramentos iguais.


Porém, tiveram algumas mudanças no longa pra preencher melhor a historia original, criando momentos com mais ação e terror (sem descaracterizar ao me ver) melhorando o andamento em muito momentos.

Outro ponto positivo no longa é a dupla Hellboy e a agente Adeline Rudolph (detalhe ela não existe na história original), ela mesmo sendo "novata" o seu personagem consegue um desenvolvimento bem interessante na parceria com seu mentor Hellboy, gerando momentos de interação bem engraçados.


Já o vermelhão dessa versão eu achei bem fiel a proposta do quadrinho, com uma vibe mais introvertida, mais observador (fumando seus vários cigarros), falando o necessário e fazendo as piadas no momentos certo sem exageros, mas claro toda hora sacando sua arma querendo resolver tudo no tiro e na porrada, e sendo contido varias vezes pela sua parceira, que numa possível continuação (caso isso aconteça), funcionariam muito bem.

Hellboy e O Homem Torto peca um pouco pela falta de orçamento, que poderia ter explorado mais em efeitos especiais em momentos do quadrinho que foram retirados da trama (possivelmente por questões orçamentarias), mas isso não chega a comprometer o resultado final.


O grande problema aqui será o comparativo do publico (que não conhece os quadrinhos) com os filmes anteriores, que tiveram grandes orçamentos, mas com historias que não adaptam quadrinhos fielmente em específico como este longa.

 

EU RECOMENDO

NOTA: 6,6/10

 

Diz aí nos comentários.

Já viu o filme? Se gostou, mande suas impressões.

Espero que tenham gostado do conteúdo, deixa sua opinião.

Eu sou o Anderson Proença e até a próxima crítica.

 

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