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ALIEN: ROMULUS – CRÍTICA (SEM SPOILER)

“Afaste-se dela, sua vadia!” Ellen Ripley

O ano era 1979 quando fomos apresentados ao filme ALIEN - O 8º PASSAGEIRO dirigido por Ridley Scott, e nesse clássico com o incrível orçamento de 11 milhões de dólares, conseguiu estabelecer um estilo que mistura terror e ficção cientifica que foi copiado por muito filmes e nunca superado.


E conhecemos dois personagens que se tornaram ícones na cultura pop; a Tenente de Primeira Classe ELLEN LOUISE RIPLEY interpretada pela Sigourney Weaver, que na trama esta abordo da nave espacial rebocadora Nostromo em sua viagem de volta de Thedus para a Terra, rebocando uma refinaria e 20 milhões de toneladas de minério, carregando sete tripulantes em criossono, que recebem um pedido de socorro e durante essa missão conhecemos o misterioso antagonista, a espécie XENOMORFO XX121 interpretada por Bolaji Badejo, que mata quase toda a tripulação restando somente Ellen Ripley como sobrevivente.


Anos se passaram e a franquia Alien lançou 3 continuações os filmes; ALIENS - O RESGATE de 1986 dirigido por James Cameron, ALIEN 3 de 1992 dirigido por David Fincher e ALIEN - A RESSURREIÇÃO de 1997 dirigido por Jean-Pierre Jeunet e os  2 prequels; PROMETHEUS de 2012 e ALIEN: COVENANT de 2017 ambos dirigido por Ridley Scott retomando as rédeas da sua franquia.

Então chegamos à ALIEN: ROMULUS, sétimo filme da franquia dirigido por Fede Alvarez, que teve sua ideia do longa a partir de uma cena deletada do filme ALIENS: O RESGATE, que posteriormente foi incluída na Edição Especial do filme. E nela mostrava um grupo de crianças correndo pelos corredores da colônia espacial Hadleys Hope construída na lua LV-426 (Acheron). E consequentemente o diretor Fede Álvarez se imaginou contando a história da juventude dessas crianças que cresceram nas colônias.


Nessa nova empreitada que se passa 20 anos após os acontecimento do filme ALIEN - O 8º PASSAGEIRO, conhecemos Rain interpretada por Cailee Spaeny, que vem acompanhada do sintético Andy interpretado por David Jonsson, que juntos trabalham para Weyland-Yutani Corporation na colônia, e ela tem o objetivo de retorna para Terra depois de ter cumprido seu tempo de serviço, porém ela descobre que foi acrescentada mais anos de trabalho pra ela na colônia, então Rain e seus amigos decidem escapar da colônia e durante a fuga se deparam com a estação espacial Romulus aonde é desenvolvida toda a trama do filme.

O filme tem um objetivo muito claro segundo palavras do próprio diretor de trazer de volta ao terror absoluto do filme original. E nisso Fede Alvarez consegue acertar de forma imersiva, gerando aquele medo e insegurança de que algo pode acontecer a qualquer momento seguindo o ritmo da historia como no filme de 1979.

Um ponto muito positivo foi a ambientação dentro das naves seguindo aquela estética claustrofóbica da já conhecida tecnologia retro da antologia Alien, e mesmo com toda a facilidade do CGI dos dias atuais, o filme utilizou cenários grandiosos em estúdio e muitos efeitos práticos com a mesma equipe que trabalhou no filme ALIENS: O RESGATE, desenvolvendo um designer bem legais das criaturas.

 Já a trilha sonora de Benjamin Wallfisch utiliza as trilhas famosas de Jerry Goldsmith e James Horner dos 2 primeiros filmes e de Marc Streitenfeld do filme PROMETHEUS contribuindo para o clima de tensão que os fãs da franquia vão gostar.

O diretor explora bem os fanservices da franquia Alien como um todo, inclusive dos filmes que a galera não gosta tanto, utilizando referências bem legais e com uma participação inesperada que da uma gás na trama. E claro tudo com a consultoria e aprovação Ridley Scott e James Cameron pra chegar o mais próximo do clima original, respeitando bastante o cânone e tambem acrescentando coisas novas e outras muito bizarras que confesso me desagradou um pouco.

O filme tambem perde ao não desenvolver melhor a personagem Rain mostrando mais das suas motivações na luta pela sua sobrevivência dentro desse caos, em alguns momentos a deixando quase tão superficial quanto seus colegas coadjuvantes e  em outros momentos muito mais sagaz em relação a Ellen Ripley quando enfrentou pela primeira vez o Xenomorfo. Já o Andy acaba tendo um arco melhor, mediante a uma reviravolta que o transforma numa possível ameaça ao objetivos da Rain e o resto da tripulação.

Mesmo com alguns problemas no roteiro, o saldo final de ALIEN: ROMULUS é bem positivo, sabendo se encaixar de forma interessante na cronologia utilizando a seu favor o que franquia tem de melhor, diferente de outros filmes dessa antologia que quiseram reinventar e não chegaram a lugar algum.


EU RECOMENDO

NOTA: 7,8/10

 

Diz aí nos comentários.

Será que o filme funciona como uma reapresentação da franquia para nova geração?

Espero que tenham gostado do conteúdo, deixa sua opinião.

Eu sou o Anderson Proença e até a próxima crítica. Acesse mais conteúdos no link abaixo.

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